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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
ATENÇAO!!!
ATENÇAO!!!
Produto | UF | Cidade | Obs | Preço | Data | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Abacate Médio Cx. 30Kg | BA | Salvador | A vista | 70,00 | 17/01/11 | D | |
Banana Pacovan Cacho 1Kg | BA | Salvador | A vista | 1,20 | 17/01/11 | D | |
Banana Maça 1Kg | TO | Aparecida do Rio Negro | A vista | 2,80 | 17/01/11 | S | |
Banana Maça 1Kg | TO | Araguacema | A vista | 4,00 | 17/01/11 | S | |
Banana Maça 1Kg | TO | Goianorte | A vista | 4,00 | 17/01/11 | S | |
Banana Maça 1Kg | TO | Palmas | A vista | 2,80 | 17/01/11 | S | |
Banana Maça 1Kg | TO | Porto Nacional | A vista | 2,80 | 17/01/11 | S | |
Banana Pacovan 1Kg | TO | Aparecida do Rio Negro | A vista | 1,00 | 17/01/11 | S | |
Banana Pacovan 1Kg | TO | Araguacema | A vista | 2,00 | 17/01/11 | S | |
Banana Pacovan 1Kg | TO | Araguatins | A vista | 0,90 | 17/01/11 | S | |
Banana Pacovan 1Kg | TO | Goianorte | A vista | 2,00 | 17/01/11 | S | |
Banana Pacovan 1Kg | TO | Palmas | A vista | 1,00 | 17/01/11 | S | |
Goiaba Comum Cx. 3Kg | BA | Salvador | A vista | 1,10 | 17/01/11 | D | |
Goiaba Paloma Cx. 20Kg | BA | Juazeiro | A vista | 25,00 | 17/01/11 | D | |
Laranja Pêra de Mesa 20Kg | PR | Londrina | A vista | 15,00 | 17/01/11 | S | |
Laranja Pêra de Mesa 20Kg | PR | Maringá | A vista | 8,50 | 17/01/11 | S | |
Laranja Pera Industria 1Ton | BA | Inhambupe | A vista | 260,00 | 17/01/11 | D | |
Laranja Pera Industria 1Ton | BA | Rio Real | A vista | 265,00 | 17/01/11 | D | |
Melancia 1Kg | TO | Aparecida do Rio Negro | A vista | 0,39 | 17/01/11 | S | |
Melancia 1Kg | TO | Araguacema | A vista | 0,80 | 17/01/11 | S | |
Melancia 1Kg | TO | Araguatins | A vista | 0,40 | 17/01/11 | S | |
Melancia 1Kg | TO | Goianorte | A vista | 0,80 | 17/01/11 | S | |
Melancia 1Kg | TO | Palmas | A vista | 0,39 | 17/01/11 | S | |
Melancia 1Kg | TO | Porto Nacional | A vista | 0,39 | 17/01/11 | S | |
Uva Fina de Mesa 1Kg | PR | Cornélio Procópio | A vista | 2,83 | 17/01/11 | S | |
Uva Fina de Mesa 1Kg | PR | Curitiba | A vista | 1,20 | 17/01/11 | S | |
Uva Fina de Mesa 1Kg | PR | Londrina | A vista | 2,60 | 17/01/11 | S | |
Uva Itália Cx. 7Kg | BA | Juazeiro | A vista | 45,00 | 17/01/11 | D | |
Uva Itália Cx. 7Kg | BA | Salvador | A vista | 17,00 | 17/01/11 | D | |
Uva Itália Extra Cx. 7Kg | SP | São Paulo | A vista | 26,11 | 17/01/11 | D |
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Produto | UF | Cidade | Obs | Preço | Data | ||
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Beterraba Comum Sc 20Kg | BA | Irecê | A vista | 7,00 | 17/01/11 | D | |
Cenoura Extra Cx. 19Kg | SC | Criciúma | A vista | 5,50 | 17/01/11 | S | |
Tomate 1Kg | GO | Anápolis | A vista | 1,60 | 17/01/11 | D | |
Tomate 1Kg | GO | Ceres | A vista | 0,70 | 17/01/11 | D | |
Tomate 1Kg | GO | Cristalina | A vista | 0,85 | 17/01/11 | D | |
Tomate 1Kg | GO | Goiânia | A vista | 1,06 | 17/01/11 | D | |
Tomate 1Kg | GO | Inhumas | A vista | 1,30 | 17/01/11 | D | |
Tomate 1Kg | GO | Rio Verde | A vista | 2,20 | 17/01/11 | D | |
Tomate 22Kg | PR | Apucarana | A vista | 18,50 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Cornélio Procópio | A vista | 24,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Curitiba | A vista | 15,63 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Guarapuava | A vista | 12,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Jacarezinho | A vista | 30,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Londrina | A vista | 19,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Maringá | A vista | 15,50 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Pato Branco | A vista | 20,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate de Mesa Cx. 22Kg | SP | Itapeva | A vista | 28,00 | 17/01/11 | D | |
Tomate de Mesa Cx. 22Kg | SP | Sorocaba | A vista | 25,00 | 17/01/11 | D | |
Tomate de Mesa Cx. 23Kg | BA | Jaguaquara | A vista | 19,00 | 17/01/11 | D | |
Tomate de Mesa Cx. 23Kg | BA | Juazeiro | A vista | 20,00 | 17/01/11 | D | |
Tomate de Mesa Cx. 23Kg | BA | Salvador | A vista | 15,00 | 17/01/11 | D | |
Tomate Longa Vida Cx. 25KG | SC | Ibirama | A vista | 12,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate Longa Vida Cx. 25KG | SC | Rio do Sul | A vista | 12,00 | 17/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Apucarana | A vista | 15,00 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Cornélio Procópio | A vista | 16,67 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Curitiba | A vista | 8,75 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Guarapuava | A vista | 8,00 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Londrina | A vista | 18,00 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Maringá | A vista | 15,00 | 14/01/11 | S | |
Tomate 22Kg | PR | Pato Branco | A vista | 10,00 | 14/01/11 | S |
ATENÇAO!!!
ATENÇAO!!!
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16/10 -10º Leilão Só Angus
15/10/10 – 12:40
Os 200 animais da raça Aberdeen Angus que estarão em pista pertencem a cinco propriedades da região O Leilão Só Angus, promovido pelas cabanhas Santa Amélia, Santa Joana, Tradição e Agropecuária Albardão (todas de Santa Vitória do Palmar/RS) e Santa Amábile (Pedras Altas/RS), ocorre neste sábado (16-10) na Associação Rural de Pelotas, em Pelotas (RS). Vão entrar em pista 200 animais, sendo 100 touros (entre PO e PC), e 100 vaquilhonas. O leilão chancelado pela Associação Brasileira de Angus (ABA) está em sua décima edição. De acordo com um dos organizadores, Ulisses Amaral, que é proprietário da Cabanha Santa Joana os clientes serão recepcionados, às 12h, com um churrasco de carne Angus na Associação Rural de Pelotas e logo a seguir começarão os trabalhos no recinto.
Irão à venda, explica o proprietário da Cabanha Santa Joana, animais de destaque das propriedades organizadoras com apresentação de Angus premiados nas últimas exposições de rústicos da ABA. Conforme exemplifica Amaral, estarão em pista o trio grande campeão PC da Expointer, que é da Agropecuária Albardão, de Carlos Inácio Talavera Campos, e o touro Santa Joana 1069, da Cabanha Santa Joana, que foi um dos cinco participantes do teste progênie Angus 2009. “Todos animais foram selecionados pelos técnicos da assessoria FF Velloso & Dimas Rocha, pois priorizamos a qualidade dos animais ao longo dos anos nos consolidando como remate mais importante da região”, justifica o criador. Os touros serão premunidos contra tristeza parasitária e com seguro de vida de 150 dias. Casarão Remates e André Crespo respondem pelo martelo. As condições de pagamento são em 15 parcelas (2+2+11), com desconto à vista; bonificações para clientes ‘Só Angus’ e pagamento no Plano Safra (2+2+ restante 31/03/11).
Irão à venda, explica o proprietário da Cabanha Santa Joana, animais de destaque das propriedades organizadoras com apresentação de Angus premiados nas últimas exposições de rústicos da ABA. Conforme exemplifica Amaral, estarão em pista o trio grande campeão PC da Expointer, que é da Agropecuária Albardão, de Carlos Inácio Talavera Campos, e o touro Santa Joana 1069, da Cabanha Santa Joana, que foi um dos cinco participantes do teste progênie Angus 2009. “Todos animais foram selecionados pelos técnicos da assessoria FF Velloso & Dimas Rocha, pois priorizamos a qualidade dos animais ao longo dos anos nos consolidando como remate mais importante da região”, justifica o criador. Os touros serão premunidos contra tristeza parasitária e com seguro de vida de 150 dias. Casarão Remates e André Crespo respondem pelo martelo. As condições de pagamento são em 15 parcelas (2+2+11), com desconto à vista; bonificações para clientes ‘Só Angus’ e pagamento no Plano Safra (2+2+ restante 31/03/11).
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16/10 -10º Leilão Só Angus
15/10/10 – 12:40
Os 200 animais da raça Aberdeen Angus que estarão em pista pertencem a cinco propriedades da região O Leilão Só Angus, promovido pelas cabanhas Santa Amélia, Santa Joana, Tradição e Agropecuária Albardão (todas de Santa Vitória do Palmar/RS) e Santa Amábile (Pedras Altas/RS), ocorre neste sábado (16-10) na Associação Rural de Pelotas, em Pelotas (RS). Vão entrar em pista 200 animais, sendo 100 touros (entre PO e PC), e 100 vaquilhonas. O leilão chancelado pela Associação Brasileira de Angus (ABA) está em sua décima edição. De acordo com um dos organizadores, Ulisses Amaral, que é proprietário da Cabanha Santa Joana os clientes serão recepcionados, às 12h, com um churrasco de carne Angus na Associação Rural de Pelotas e logo a seguir começarão os trabalhos no recinto.
Irão à venda, explica o proprietário da Cabanha Santa Joana, animais de destaque das propriedades organizadoras com apresentação de Angus premiados nas últimas exposições de rústicos da ABA. Conforme exemplifica Amaral, estarão em pista o trio grande campeão PC da Expointer, que é da Agropecuária Albardão, de Carlos Inácio Talavera Campos, e o touro Santa Joana 1069, da Cabanha Santa Joana, que foi um dos cinco participantes do teste progênie Angus 2009. “Todos animais foram selecionados pelos técnicos da assessoria FF Velloso & Dimas Rocha, pois priorizamos a qualidade dos animais ao longo dos anos nos consolidando como remate mais importante da região”, justifica o criador. Os touros serão premunidos contra tristeza parasitária e com seguro de vida de 150 dias. Casarão Remates e André Crespo respondem pelo martelo. As condições de pagamento são em 15 parcelas (2+2+11), com desconto à vista; bonificações para clientes ‘Só Angus’ e pagamento no Plano Safra (2+2+ restante 31/03/11).
Irão à venda, explica o proprietário da Cabanha Santa Joana, animais de destaque das propriedades organizadoras com apresentação de Angus premiados nas últimas exposições de rústicos da ABA. Conforme exemplifica Amaral, estarão em pista o trio grande campeão PC da Expointer, que é da Agropecuária Albardão, de Carlos Inácio Talavera Campos, e o touro Santa Joana 1069, da Cabanha Santa Joana, que foi um dos cinco participantes do teste progênie Angus 2009. “Todos animais foram selecionados pelos técnicos da assessoria FF Velloso & Dimas Rocha, pois priorizamos a qualidade dos animais ao longo dos anos nos consolidando como remate mais importante da região”, justifica o criador. Os touros serão premunidos contra tristeza parasitária e com seguro de vida de 150 dias. Casarão Remates e André Crespo respondem pelo martelo. As condições de pagamento são em 15 parcelas (2+2+11), com desconto à vista; bonificações para clientes ‘Só Angus’ e pagamento no Plano Safra (2+2+ restante 31/03/11).
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30/09 – 4º Virtual Dorper Interlagos – Ovinos
· 0 Coments Ovinos – 4º Virtual Dorper InterlagosPeríodo: 30/09/2010 a 30/09/2010
Cidade: São Paulo/SP
País: Brasil
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10/01 – Testes do Sisbov indefinidos
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10/01 – Criação de búfalos diminuiu 70% no Paraná
Há alguns fatores que levam a esse baixo desempenho. Um deles é que nos últimos anos algumas organizações não-governamentais (ONGs) ambientais passaram a procurar grandes áreas para captura de carbono, justamente o perfil das áreas de criação de búfalo no litoral do Paraná.
Resultado: muitos, ou praticamente todos os rebanhos foram se acabando. Na época, a região era a principal de criação era o litoral do Paraná, sendo que Antonina já chegou a abrigar o maior rebanho do Estado.
Outro fator que levou (e continua levando) aos desestímulo dos criadores de búfalo é o preço da carne. Como explica um dos representantes da Associação Paranaense de Criadores de Búfalo, Ugo Rodacki, além da questão da diminuição pressionada pelo mercado, ainda há a desvalorização.
Segundo ele, frigoríficos e varejistas vendem a carne de búfalo com valor de 5% a 10% menor do que a de boi. “A carne de búfalo é mais saudável do que a carne bovina, pois tem menos colesterol. Porém, os frigoríficos pagam o mesmo valor pelas duas”, reclama Rodacki. Segundo ele, ainda tem outro grande problema: além de pagarem o mesmo preço, os frigoríficos e varejistas vendem carne de boi como se fosse de búfalo.
“Isso desestimula o criador, pois ele produz uma carne melhor, mas perde. Então ele se sente injustiçado”, comenta Rodacki, que também é criador (um dos remanescentes do litoral do Paraná, região que já esteve em alta no setor).
Esse problema (de “vender gato por lebre”) é confirmado até pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab). Adélio Borges, do Departamento de Economia Rural da Seab, afirma que trata-se de uma grande contradição: além da carne de búfalo ser mais saudável (e que por isso deveria ser vendida até por um preço mais alto), ainda há o custo de produção que é baixo, segundo Borges.
“O problema no Paraná é que há uma política tacanha dos frigoríficos”, comenta. A arroba do boi, hoje, custa cerca de R$ 95 no Paraná, e a da vaca, R$ 88. “O frigorífico vai comprar a carne de búfalo por no máximo o preço da vaca”, diz Borges.
Sem respostas
A reportagem de O Estado procurou frigoríficos e os principais varejistas de carne para tentar conversar sobre as dificuldades, as vantagens e até sobre a venda irregular, mas não obteve retorno de nenhum deles.
Já o Ministério da Agricultura informou que nunca recebeu denúncias sobre a possível “venda de gato por lebre”, ou seja, da carne de boi pela de búfalo. O ministério informou apenas que as carnes embaladas vendidas no varejo devem trazer um selo de inspeção federal, e que o consumidor deve ficar atento a isso.
Esse selo atesta as condições corretas de abate e que todas as etapas da produção foram desenvolvidas corretamente. Há também selos estaduais e municipais, no caso de carnes que não são exportadas.
O ministério informou também que, no caso de carnes que não são embaladas, o açougue geralmente deve informar o prazo de validade e o número do selo de inspeção. Para finalizar, o ministério disse que se o consumidor se sentir prejudicado deve denunciar.
Carne, leite e queijo
De acordo com a Associação Paranaense dos Criadores de Búfalos, a criação deste animal é mais simples do que a de boi, pois ele é dócil e ganha peso com facilidade (no pasto, no máximo em 30 meses atinge o tamanho para abate).
Em função do baixo preço da carne, os criadores hoje ganham mais com a venda de queijo para grandes restaurantes, a famosa muzzarela de búfala. “Neste caso, o que se produz se vende”, afirma Ugo.
Para abastecer Curitiba é preciso recorrer aos criadores de São Paulo também, além do Rio Grande do Sul e o Norte do País, onde se concentram as grandes criações. O estado do Pará é hoje um dos grandes criadores de búfalos.
Já em relação ao leite, o mercado ainda não é tão promissor no Brasil. “Se fôssemos vender o leite teríamos que cobrar o dobro do preço. Sem falar que as pessoas talvez não se adaptem tanto, pois ele é bem diferente do leite de vaca”, afirma Ugo.
ATENÇAO!!!
10/01 – Crescimento marca suinocultura Mineira em 2010
O aumento de renda da população brasileira, a alta expressiva no valor da carne bovina e as ações desenvolvidas pelas entidades representativas do setor através do PNDS (Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura) influenciaram de forma positiva o crescimento do consumo da carne suína em 2010. Fatores como esses foram responsáveis pelo crescimento do número de animais comercializados por semana que teve incremento de cerca de 17% em 2010, saltando de 1.107.154 animais por semana para 1.313.276 animais por semana.
Com um plantel de cerca de 2.622,442 milhões de cevados Minas viu, em 2010, o valor de comercialização de seus animais ser aumentado em aproximadamente 32%, em relação ao ano de 2009, passando de R$2,75 para R$ 2.97. “O produtor de suínos percebeu o aumento do consumo de seu produto. Nos últimos dois meses frigoríficos especializados trabalharam em suínos praticamente dobraram sua atividade o que garantiu aumento de retorno na produtividade. Frente a este cenário esperamos um ano ainda mais positivo para a atividade” disse João Bosco Martins de Abreu, presidente da Asemg.
ATENÇAO!!!
11/01 – Estado vai estudar medidas para socorrer a Doux-Frangosul
“Já falei com alguns bancos credores, com a direção local da empresa, mas precisamos respeitar o fato de ser uma companhia privada”, reiterou o secretário. Knijnik se disse muito preocupado com o reflexo da situação financeira da empresa na realidade dos produtores integrados. “Estamos apreensivos com os produtores, pois eles estão passando por grandes dificuldades e porque sabemos da importância de manter uma empresa tão importante para o Estado”, disse.
Knijnik participou ontem de uma reunião com o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, para entender de que forma o setor vem se posicionando frente à situação da Doux e buscar soluções conjuntas. “Trata-se de uma empresa de grande respeitabilidade, mas que vive um momento difícil”, disse Turra. Na opinião do dirigente, é importante que todos os envolvidos no processo evitem entrar num “clima de catástrofe”, como se a Doux fosse uma empresa inviável, pois, dessa forma, a situação ficaria ainda pior. “É preciso lembrar que são 15 fábricas no Estado e três no Mato Grosso do Sul, e que se trata de uma empresa que exporta e que tem mercado para US$ 1,6 bilhão, que foi o movimento do ano passado.”
O presidente da Ubabef afirmou ter informações de que a Doux está buscando um empréstimo e também a captação de recursos do exterior. “O que eu sei que há de urgente é isso e que também há muito interesse do governo gaúcho em acompanhar esse processo.” Turra alegou que a Doux não é uma empresa que está sendo retirada do fundo do poço, mas que tem uma história e até pouco tempo era das melhores integradoras do País e a terceira maior processadora do Brasil. “Então, o Rio Grande do Sul tem a responsabilidade de acompanhar e, de certa forma, socorrer nessa hora em que a empresa vive um momento de dificuldade.”
O presidente da Fetag, Elton Weber, disse que a Doux procurou a federação para realizar uma nova reunião com os produtores. A data será definida hoje. O dirigente disse que, até o momento, a empresa vem pagando aos poucos, mas sempre com atrasos que variam entre 80 e 90 dias. “Desde o momento da entrega do lote, o normal é levar até 30 dias para o produtor receber. Hoje, leva até três meses”, explicou Weber.
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11/01 – Seca afetará a oferta de terneiros até 2012
Por enquanto, segundo especialistas, não há como dimensionar quantitativamente o impacto estadual, mas ele será importante tendo em vista que a região é considerada polo pecuário. Somente em Bagé, anualmente são colocados à venda 5 mil terneiros. O presidente do Núcleo de Terneiros, Edison Paiva Júnior, dá como certo o impacto sobre os negócios, mas acrescenta que ele será variável devido à irregularidade da chuva. “Dependendo da localização das propriedades, o prejuízo será maior ou menor.”
A seca atinge hoje as duas fontes de alimentação dos terneiros em amamentação: o leite das vacas, escasso pela dificuldade de alimentação das fêmeas, e o baixo valor nutritivo da pastagem nativa que sobrou, seca e desidratada. De acordo com o criador Joaquim Francisco Mesquita, que faz o ciclo completo em Caçapava do Sul, seus terneiros estão hoje com peso médio 15% abaixo do normal. Com produção de 80 terneiros por safra, Mesquita espera chuva para recuperar parte dos animais até a primavera.
Em propriedades da região e da Fronteira-Oeste, a estratégia é o desmame precoce de animais entre 60 e 90 dias. De acordo com o veterinário do Nespro Pedro Marques, a medida tem duplo propósito: reduzir a demanda energética das vacas, para que elas tenham melhores condições de emprenhar, e recuperar peso de terneiros que, após o desmame, passam a receber ração.
ATENÇAO!!!
12/01 – Chuva faz preço do leite cair em até 30%
Em supermercados de Ribeirão Preto, a embalagem custava entre R$ 1,60 a R$ 1,85. No começo de dezembro, os preços variavam entre R$ 1,80 e R$ 2,20.
“A queda ocorre porque as chuvas ampliaram a oferta de pastagem, que é o principal alimento das vacas e, assim, aumentou a produção de leite e os preços caíram”, diz Tiago Albanezi, diretor regional da Associação Paulista de Supermercados (Apas). A entidade representa supermercados de cidades da região.
Promoções
Os preços em queda, segundo Albanezi, resultam também de promoções dos laticínios, que fornecem o produto aos supermercados. Mas não é possível garantir até quando os valores continuarão em baixa porque as promoções podem ser suspensas.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Historia
A História do Rodeio
Eu não tenho a menor ideia de como funciona o calendário do mundo dos Rodeios, só o que eu sei é que sempre nesta época do ano rola uma overdose do "movimento caipira" por conta da etapa mais famosa, a tão falada "Festa do Peão de Barretos".
Não é a minha praia, qualquer um que me conheça um tiquinho sabe disso, mas é também verdade que não posso renegar meu passado e tenho que admitir que houve um tempo em que eu era "mais aberta", digamos assim, ao mundo sertanejo. E neste tempo, há uma quantidade considerável de anos atrás, havia todo um glamour em torno do Rodeio de Barretos, e todo mundo que era cool de verdade tinha que participar pelo menos uma vez da festa.
Ah, os vinte e poucos anos! Bons e Bizarros tempos!
Eu tinha comprado meu primeiro carro havia pouco tempo, e estava ainda vivendo aquela fase de empolgação, de querer rodar o mundo guiando meu possante, de curtir minha liberdade, essas bobagens... E então um belo sábado acordei e ouvi alguma coisa na TV sobre a Festa do Peão de Barretos. Era o último final de semana do evento, e todos os telejornais faziam reportagens especiais a respeito, e aquele zumzumzum todo imediatamente me acendeu a luzinha da ideia: "É pra lá que eu vou!".
Liguei pra uma amiga e a convidei para ir comigo pra Barretos, como se convida alguém para ir ali na esquina, tomar um café. A amiga não se fez de rogada e aceitou na hora. Passei para pegá-la e no finalzinho da tarde caímos na estrada.
Não tínhamos a menor ideia de onde ficava Barretos. Não tínhamos noção do que encontraríamos por lá. Apenas nos jogamos na estrada e, perguntando aqui, perguntando ali, conseguimos descobrir mais ou menos qual seria o melhor caminho. Em um dos muitos postos de beira de estrada em que paramos pra pedir informações nos explicaram que teríamos que sair da estrada principal (acho que era Anhaguera, mas não tenho mais certeza), e pegar uma estradinha vicinal que nos levaria até a cidade de Barretos.
Já era noite, estávamos na estrada há pelo menos 3 horas e, contrariando toda a prudência recomendada pelas pessoas mais sensatas nos enfiamos na tal estradinha vicinal, uma via com sinalização péssima, iluminação inexistente, cercada pelo nada e que parecia levar a lugar nenhum. Tipo aquelas estradas de filmes de terror, de onde nunca se consegue sair...
Mas aos vinte e poucos anos a gente mal toma conhecimento do medo, e a empolgação de estar quase chegando à famosa Festa do Peão de Barretos superava qualquer outro sentimento. Vimos estrelas cadentes no caminho (e eu quase perdi a direção do carro de tanta emoção), vimos túneis que não existiam (eram apenas ilusão de ótica pela sombra das árvores na escuridão), vimos pessoas à margem da estrada - pessoas que não eram reais, e mais uma infinidade de coisas inexplicáveis, mas estávamos numa espécie de transe e nada disso nos dissuadiu de chegar à cidade.
Depois de muito tempo, nem me lembro mais quantas horas, de fato nós chegamos a Barretos. Fomos seguindo o "fluxo" até encontrar uma fila imensa de carros parados numa estrada de terra (de TERRA, guardem esta informação), e então nos informaram que aquela era a fila para chegar ao Parque do Peão. Foi meio frustrante, porque na nossa imaginação a chegada seria um pouco mais glamurosa, mas não tínhamos outra alternativa, então ficamos na fila de carros, que andava uns 2 ou 3 metros a cada 10 minutos.
Num determinado momento começou a rolar uma festinha à parte da galera da fila dos carros, o pessoal descia do carro pra comprar ou compartilhar bebida, paquerar, causar, essas coisas que a gente faz aos vinte e poucos anos. Eu e minha amiga encontramos um vendedor de chapéus e tratamos de nos paramentar, e então começamos a "pagar de gatinhas" a bordo do meu possante, vidros abertos, música quase alta, caras e bocas, aquela coisa... Não demorou para os cowboys chegarem, e assim fomos administrando a lenta fila até a chegada ao Parque do Peão, entre uma paquerada e outra, uma gracinha aqui, um fora ali, estávamos "nos achando"... De repente fazia muito sentido tudo o que diziam sobre o Rodeio de Barretos...
Já era bem tarde (por volta da meia-noite, eu acho) quando finalmente conseguimos estacionar no Parque. Largamos o carro lá no meio do estacionamento gigante e lotado e fomos explorar a festa. Na verdade a gente nem sabia o que exatamente se faz em uma festa de peão, mas mantivemos a pose blasè e fomos andando no meio das barracas, observando os outros, tentando entender o que tava rolando.
Decidimos que pagar o ingresso pra ver o Rodeio não era uma alternativa, já que não entendíamos patavina de bois, touros ou cavalos, e ao que parecia era na área livre da feira que as coisas aconteciam. Ficamos por ali, circulando, bebericando um negócinho aqui, outro ali, e quando a noite começou a ficar monótona nos jogamos em uma balada que parecia ser "o lugar". Por fora era apenas uma tenda montada no meio do Parque do Peão, mas por dentro era a reprodução fiel das mais badaladas casas noturnas da Capital, com a diferença que os Mauricinhos e Patricinhas de SP estavam ali travestidos de cowboys e cowgirls.
Em pouco tempo arrumamos companhia, e quando nos demos conta já estava amanhecendo, e a balada terminando. Saímos da tenda ainda escura acompanhadas dos nossos paquerinhas, e foi à luz de uma linda manhã de domingo que fomos confrontadas com a nossa realidade. Estávamos encardidas. Marrons. Parecíamos uma escultura de terra, algo assim. Era possível enxergar apenas nossos olhos e os chapéus, mas o resto era só poeira. Minha amiga olhou minha mão e fez um sinal discreto, e quando eu prestei atenção vi que até minhas unhas estavam tomadas pela terra, parecia que eu tinha cavado uma sepultura com as mãos. Um horror. E os rapazes também não conseguiram evitar uma certa cara de espanto ao nos enxergar melhor, à luz do dia.
Bem diz o ditado que à noite todos os gatos são pardos. Na noite anterior e na madrugada dentro da balada escura tudo parecia plenamente normal, e ficamos nos perguntando como ficamos daquela cor, em que momento desde a nossa chegada a Barretos a terra grudou no nosso corpo sem que tivéssemos percebido.
Os paqueras, obviamente, arrumaram uma desculpa e se mandaram, e eu e minha amiga decidimos que precisávamos encontrar algum lugar pra tomar um banho e trocar de roupa, já que pretendíamos ficar na festa também no domingo, pelo menos até o começo da noite.
Camelamos até o estacionamento gigante e demoramos um bom tempo pra encontrar meu carro, porque a situação já estava bem diferente da noite anterior, e também porque eu estava procurando um carro azul (eu tinha um corsinha azul lindo), quando na verdade devia estar procurando um carro marrom. Desacreditei quando reconheci meu carro pela placa e vi que também ele tinha mudado de cor, consumido pela poeira. Quase infartei quando abri as portas e constatei que o marrom não estava só do lado de fora, mas também - e principalmente - do lado de dentro. Poeira por todo lado, painel, bancos, volante, tapetes, tudo marrom, tudo terra, tudo imundo.
Chorei.
Então nos ocorreu que aquela poeira toda provavelmente veio da estrada de terra onde ficamos paradas por horas na noite anterior, e só o que nos consolou foi pensar que, bem... talvez todo mundo estivesse com o carro marrom, e talvez o marrom virasse realmente tendência da estação, algo como "moda Barretos", algo assim...
O fato é que não conhecíamos nadica de nada da cidade, não sabíamos nem pra que lado ficava o centro, onde poderíamos encontrar um lugar pra tomar banho e trocar de roupa, não sabíamos nada e tivemos que descobrir tudo perguntando aqui e acolá. Encontramos um posto de gasolina de beira de estrada que tinha banheiro imundo com chuveiro - aka bica meia-boca, mas foi lá mesmo que nos viramos e tentamos recuperar um tiquinho de dignidade. O moço do posto também tentou dar um jeito do carro imundo - sem muito sucesso, mas nós já limpinhas, de dentes escovados, banho tomado e roupa trocada ficamos novas em folha, e partimos para a exploração da cidade, tomar café da manhã, essas coisas.
Perto da hora do almoço retornamos ao Parque do Peão, porque segundo nos informaram era nesse horário que o movimento recomeçava. Estávamos cansadas, tínhamos virado a noite sem dormir, mas a empolgação de vivenciar Barretos intensamente era maior, além do que queríamos exibir nossos recém adquiridos celulares Nokia da BCB (vulgo tijolão), ostentando nosso "brinquedinho" orgulhosamente preso na cintura, de modo que lá estávamos nós debaixo de um Sol de 50 graus andando pra lá e pra cá, sendo laçadas por um cowboy engraçadinho aqui, sendo galanteadas por outro cowboy acolá, e depois de muito vai e vem entre barracas decidimos parar em um quiosque pra beber alguma coisa.
Inteligentíssimas que éramos, achamos apropriado tomar um porre de Amarula. Muito apropriado. Várias doses depois, estávamos consideravelmente bêbadas naquele Sol infernal, bêbadas de A-ma-ru-la! Decidimos tirar um cochilo no carro pra estar "inteira" à noite, e voltamos aos trancos e barrancos até o estacionamento lááá longe, entramos no carro, deitamos os bancos, ligamos o ar frio (não ar condicionado, ar frio, sabe, aquele da ventilação?), ar frio este que na verdade estava fervendo, já que o carro estava debaixo do Sol escaldante, mas mesmo assim conseguimos pegar no sono, porque bêbado, vocês sabem... dorme em qualquer canto, de qualquer jeito...
Horas depois, não sei bem quantas, acordamos torradas, suadas, com o corpo todo doendo, praticamente desidratadas pelo Sol e pelo ar quente do carro. Nosso humor já não era mais o mesmo, tenho que confessar, e a sensação incrível de estar em Barretos também desaparecia subitamente. Mesmo assim retornamos ao Parque do Peão para mais umas voltinhas e azaração (e hidratação, desta vez apenas com água). Já estava anoitecendo, e o senso de responsabilidade nos fez decidir ir embora, já que ambas trabalharíamos na segunda-feira de manhã. Sensação de alívio, preciso confessar.
O problema é que chegamos ao carro e quem disse que ele pegava? Eu girava a chave no contato e não havia sequer um sinalzinho do motor, nada, silêncio absoluto. A princípio estranhamos, mas alguns minutos depois lembramos das horas dormidas com o ar ligado, e nos ocorreu que, bem... talvez isso tivesse descarregado da bateria! Inteligentíssimas!
A alternativa era tentar dar o famoso tranco, mas minha amiga se irritou comigo muito rapidamente, porque eu realmente não sabia (e não sei até hoje) esse negócio de dar tranco em carro... Faço tudo do jeito errado e a pessoa que está empurrando fica sempre fula da vida com o esforço em vão. Depois de vários minutos de paspalhice nossa - 2 moças completamente fora de controle tentando colocar um carro em movimento - apareceram alguns caras e se ofereceram pra nos ajudar, não sem antes fazerem toda sorte de piadinhas envolvendo mulheres e volante. Ódio!!!
Só sei que com muito sacrifício conseguimos sair daquele lugar, com uma única certeza: Jamais retornar. A verdade é que foi meio traumático. Estávamos tão cansadas que nem conseguimos voltar direto pra São Paulo, precisamos fazer uma parada estratégica na casa da minha irmã que na época morava em Rio Claro (mais ou menos o meio do caminho entre Barretos e São Paulo), dormimos por lá e pegamos a estrada de volta pra Sampa na segunda-feira de manhã, e fomos ambas direto para o trabalho, onde, obviamente, não produzimos absolutamente nada.
Ficamos estragadas por dias. Meu carro nunca mais voltou a ser a belezura que era antes, mesmo depois de várias lavagens completas e lavagens do estofamento. Mas nada disso tinha importância diante da cara de espanto / admiração que as pessoas faziam quando contávamos que tínhamos ido para a Festa do Peão de Barretos. Naquela época, pelo menos, isso era status. E aos vinte e poucos anos, bem... a gente faz (quase) qualquer coisa pra impressionar.
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